domingo, 30 de junho de 2013

O Monge e o Executivo

*** Por Suelen e Jéssica Farias do Nascimento ***

Imagina você ir para um mosteiro e aprender a essência da liderança, fazendo parte de um grupo de seis pessoas diferentes, porém com o mesmo objetivo, ou seja, melhorar-se como profissional.

No livro de James C. Hunter tudo isso é possível, são 139 páginas de ensinamentos. O mocinho da trama: Mr. John Daily, gerente geral de uma grande companhia de vidros; casado há dezoito anos; com um bom emprego, vê tudo desabar após uma greve geral na empresa em que trabalha.
Prestes a perder o emprego e o casamento; é aconselhado pelo pastor de sua igreja, a participar de um retiro no pequeno e relativamente desconhecido mosteiro cristão, chamado João da Cruz, localizado perto do lago Michigan.
Meio a contra gosto, mas literalmente desnorteado, é levado por sua mulher Rachel para passar uma semana no local.
Dentre os frades encontrava-se Leonard Hoffman, ex executivo de uma das maiores empresas dos Estados Unidos. E com este mestre dos negócios recebe os ensinamentos sobre as artimanhas de liderança.
Leonard agora é Simeão, “frade Simeão”.
No primeiro dia, Simeão aponta a dificuldade que John possue em ouvir as pessoas, quando o grupo vai apresentar-se, John fica tão preocupado com sua fala, procurando um belo discurso, que não ouve a exposição dos integrantes.

A primeira lição: Ouvir
“Ouvir é uma das habilidades mais importantes que um líder pode escolher para desenvolver”.
Outros fatores evidenciados são: humildade, compromisso, confiança, autoridade, tudo baseados em uma só uma qualidade: O AMOR!
Simeão diferencia gerente e líder, ou seja, gerente organiza coisas e objetos, já o líder influencia pessoas para trabalharem pelo bem comum. (habilidade e influência).

No final do livro o valor dos contatos humanos é ressaltado.
Tudo na vida gira em torno dos relacionamentos: com Deus, conosco e com os outros; afinal, sem pessoas não há negócios.
Nos últimos dias, Simeão aborda o poder da escolha que todos fazemos; e ressalta que em nossa sociedade ficamos muito mal acostumados, devido talvez as possíveis teorias de Freud que apontavam que nossos traumas são culpas de outras pessoas, ou seja, se fomos maltratados na infância nos tornamos adultos infelizes.
Simeão afirma que não, nada é culpa de outras pessoas, e sim de nós mesmos; e apresenta um valor importantíssimo na vida: o poder da escolha.
Tudo na vida são escolhas, até não escolher é uma escolha.

Tudo pode ser arrumado, organizado, revisto; e é isso que John decide fazer, a partir da ESCOLHA de vivenciar tudo o que foi aprendido naquela semana de profundo aprendizado em que ele se permitiu ser humilde e saber ouvir.


Imagem: Wikipédia

HUNTER, James C. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança. Tradução de Maria da Conceição Fornos de Magalhães. 12. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2004. 139 p.

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