quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Bizarrices dos astros de Rock


ALGUMAS BIZARRICES... DOS ASTROS DO ROCK...
Ainda movidos pelo som eletrizante da guitarra, vejamos algumas das bizarrices dos astros de Rock - retirados do livro: ROCK, da Coleção 100 Respostas de Mundo Estranho, de José Augusto Lemos, Ed.Abril, 2004.

São relatos chocantes, pois bem sabemos, o quanto um artista é  referência...  então, quando saem fora dos trilhos...se tornam... opssss! Não vou comentar, isto eu deixo pra você...hehehe


OZZY OSBOURNE - Encheu “a cara” vestido de mulher... Acredita?!!!
Nos anos 80, o ex-vocalista do Black Sabbath perambulava movido a drogas e álcool. Em 1982, Ozzy estava tão manguaçado que sua mulher, Sharon, escondeu suas roupas e o deixou peladão para impedi-lo de sair de casa para beber. Sofrendo com a abstinência, o roqueiro não pensou duas vezes: pegou um vestido da mulher e foi dar uma "calibrada".


ELVIS PRESLEY - Viajou 4 mil km para comer um sanduba
Em sua mansão no Tennessee, o rei do rock comentou com um grupo de amigos sobre um inesquecível sanduíche de creme de amendoim em Denver, no Colorado. Um dos rapazes disse que seria ótimo se pudessem comer os tais “sandubas” naquela hora. Elvis não teve dúvida: chamou a galera para seu jatinho particular e voou para fazer uma boquinha atravessando parte do país.


BEATLES - Acenderam um baseado no palácio de Buckingham.
Antes de receberem da rainha da Inglaterra a medalha da Ordem do Império Britânico — uma honra destinada apenas a cientistas, aristocratas, militares — os quatro fabulosos de Liverpool resolveram ir ao banheiro fumar um cigarro de maconha para relaxar. Anos mais tarde, George Harrison negou o episódio, mas o baterista Ringo Starr afirmou que não se lembrava de muita coisa porque estava doidão...



KEITH MOON - detonou a própria bateria
O baterista da banda inglesa The Who vivia chapado, adorava se vestir de nazista e destruía privadas usando bombas. Durante um show, o doidão explodiu sua bateria, causando danos permanentes à audição de Pete Townshend, seu companheiro de banda. Em 1978, Moon teve uma overdose e foi explodir buscapés em outra dimensão.



Para descontrair...
AMY WINEHOUSE E SEUS PROBLEMAS NO PARAÍSO…
A charge abaixo foi publicada na Folha de Paraopeba, em homenagem à talentosa cantora inglesa Amy Winehouse, que como outras grandes personalidades no mundo do rock tiveram mortes trágicas com idades semelhantes.

Existem outras tantas bizarrices, que podem ser conferidas em:
SILVA, Cíntia Cristina da. Mundo Estranho. Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-foram-as-maiores-loucuras-dos-astros-do-rock

domingo, 19 de agosto de 2012

Agosto já foi um mês EXPLOSIVO!

Por Suelen e Jéssica Farias do Nascimento
67 ANOS... Exatamente este tempo, que no final da Segunda Guerra Mundial, Hiroshima e Nagasaki, no Japão, sofreram um ataque com bombas nucleares lançadas por meio da ação militar da Força Aérea, sob ordens do presidente norte-americano Harry S. Truman, nos dias 6 e 9 de agosto de 1945.
A escolha das duas cidades japonesas foi feita a partir de análises e interesses militares..., eram regiões mais avançadas industrialmente naquele país.

Até o final de 1945, 145 mil pessoas tinham morrido em Hiroshima; e 75 mil em Nagasaki.

 Mais dezenas de milhares de pessoas sofreram ferimentos sérios.
As mortes entre os sobreviventes continuaram nos próximos anos devido aos efeitos da RADIAÇÃO que também causou o nascimento de bebês com má formação.

Einstein esteve envolvido no projeto da Bomba...
A bomba foi criada pelo “Projeto Manhattan” nos EUA durante a Segunda Guerra Mundial para desenvolver a primeira bomba atômica.
A “empreitada sem precedentes” reuniu dezenas de cientistas em torno do programa ultra-secreto.
Em 1939, havia rumores de que a Alemanha nazista de Adolf Hitler estaria desenvolvendo a bomba atômica.
Conforme, Rainer Karlsch, autor de “A Bomba de Hitler”, disse que os nazistas conseguiram testar uma pequena bomba atômica nos últimos meses da Segunda Guerra Mundial.
Segundo ele, as armas nunca foram usadas porque os nazistas ainda não estavam preparados para produzi-las em massa. Havia ainda problemas nos sistemas de lançamento e detonação.

Devido às suspeitas na época, o cientista alemão, Albert Einstein [que mantinha antipatia por Hitler], escreveu uma carta ao então presidente dos Estados Unidos, Frankin Delano Roosevelt, acerca da possibilidade da criação de uma bomba configurada a partir de uma cadeia de reações em uma grande massa de urânio (bomba atômica).

Einstein pedira a Roosevelt que o programa nuclear se iniciasse o mais rápido possível. Esse projeto custou aos cofres públicos mais de 2 BILHÕES DE DÓLARES.
Anos mais tarde, Einstein lamentou o papel que teve no desenvolvimento dessa arma destrutiva: “Eu cometi o maior erro da minha vida, quando assinei a carta ao Presidente Roosevelt recomendando que fossem construídas bombas atômicas”.

Não tão... tão distante...
O Arsenal não pára de crescer...
Atualmente são mais de 30 mil armas nucleares no mundo.
Apesar da existência do Tratado de Não proliferação Nuclear, assinado em 1961, vários países ainda têm interesse na construção desse material bélico para se fortalecerem política e militarmente...
...E enquanto isso... aguardamos que sejam destruídas terminantemente essa ameaça, [mas bem longe de qualquer civilização], a garantia dúbia do poder, a soberba, intolerância, são as causas da destruição, morte vagarosa da humanidade e desequilíbrio do ecossistema.

Para nós do PalavraSoltasNoAr o fantasma nuclear precisa ser derrotado [na real, mesmo!!!]... 
Precisamos urgentemente mudar o tom, a melodia...na busca incessante da sintonia perfeita...Afinal, nascemos para a Felicidade...[Por que nos desviamos desta certeza???]

PEACE OF WORLD! MAKE LOVE, NOT WAR!

 E, relembrando Mercury e seu grupo (Queen)…
Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?Por que não podemos dar amor...[...]Pois o amor é uma palavra tão fora de modaE o amor te desafia a se importar comAs pessoas no limite da noite,E o amor desafia você a mudar nosso modo de Nos preocupar com nós mesmos...


É isso aí...eis então a fórmula para a paz [acessível à todos e sem contra indicação...hehe]

Disponível em:
Veja mais...

Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, afetada pelo terremoto e pelo tsunami do dia 11/03/2011.

Um canto de paz vindo das terras da Irlanda...

terça-feira, 14 de agosto de 2012

AGOSTO... VÊNUS...LUA... JAPÃO

Nesta terça-feira, 14 de agosto, um fenômeno raro pôde ser visto na cidade de Sapporo, no norte do Japão.

Galera, a última vez que foi possível ver esse fenômeno foi em 1989; e depois de hj... só daqui a 51 anos =(

O planeta Vênus foi visto transitando sobre a lua crescente durante 40 minutos.
Que belezura, né?!!! Então, que tal brindar esta noite esplendorosa de agosto!!!
  


Disponível em: Revistaepoca

domingo, 12 de agosto de 2012

THE HOTTEST GIRL IN THE WORLD

Por Suelen e Jéssica Farias do Nascimento

 
Quem não conhece a Betty Boop?
Criada em 1930, na Era do Jazz, por Maximilian "Max" Fleischer, um dos criadores da personagem e principal animador, que declarou ter-se inspirado em uma cadelinha poodle para os esboços da construção de Betty. [Distribuída pelo estúdio da Paramount Pictures].

Sinônimo de uma mulher sensual, independente, com pernas sempre a mostra, cinta-liga, com decotes atraentes, os lábios em formato de biquinho, olhos expressivos e redondos, era uma pin-up,... corpo de mulher... jeito de menina. Tornou-se posteriormente um símbolo da cultura pop.

Betty seria uma atraente imigrante judia, namorada do protagonista, o cachorro Bimbo, porém com seu carisma e sensualidade ofuscaram a fama do cãozinho, transformando-a na heroína da história [quem nunca viu um cachorrinho branco perto de Betty???]
Mas sua fama declinou quando em 1934, o recente Código de Produção passou a censurar a personagem, tornando proibido seus desenhos.
Betty muda seu visual e foi então coberta até o pescoço, mas as roupas justas ao invés de torná-la mais “decente” para a sociedade puritana da época, destacavam mais o seu corpo, tornando-a ainda mais sensual...

Betty permaneceu mais de trinta anos sendo proibida de ser vinculada em desenhos, propagandas, etc...
Somente em 1972, volta a vincular na mídia. Infelizmente seu criador, Max Fleischer não pode ver o sucesso da personagem, pois morreu em Los Angeles no mesmo ano de seu retorno aos meios de comunicação.

Betty teve sua última passagem pelo cinema no inesquecível filme “Uma Cilada para Roger Rabbit”, em 1984, atuando com o mesmo visual que a celebrizou [em preto e branco, afinal, é uma mocinha da década de 30].

Essa personagem bela e delicada foi inspirada em grandes divas da época; dentre elas: Helen Kane, Mae West, Clara Bow, Mae Questel, ..., Até hoje gera confusão quanto a sua verdadeira “musa inspiradora”, [no final misturou-se um pouco de todas essas brilhantes atrizes do cinema mudo...]
Uma curiosidade é que Betty foi eleita uma das "mulheres" mais provocantes, mesmo sendo um desenho animado.

Betty pode ser vista em forma humana, basta ver fotos das atrizes Helen Kane e Clara Bow, muito parecidas com Boop.

O certo mesmo, é que Betty sempre foi sinônimo de ousadia... Hoje a vemos em adesivos, camisetas, bolsas, brincos, tatuagens..., ela ganhou status de celebridade.
Tenho certeza que a maioria das pessoas nunca assistiu a um desenho de Betty para afirmar se era realmente uma “boa atriz”, mas é interessante observar o quanto ela exerce um forte magnetismo sobre nós... 
 
Talvez porque ela carregue consigo o atrativo de suas inspiradoras: a beleza de Helen Kane; o “it”, aquilo a mais [sexy appeal] de Clara Bow; a falta de pudor e ousadia de Mãe West; a voz de Mae Questel; a seguridade e maturidade de qualquer vovózinha de mais de 80 anos;.. uma mulher invejável, sexy, atual e tão vivida, não??? Hehe

Essa é Betty Boop!!! A garota mais quente dos cinemas!!! 

Disponível em:
http://www.infoescola.com/desenhos-animados/personagem-betty-boop/
http://www.webartigos.com/artigos/a-historia-da-betty-boop/57269/#ixzz23LHmJP4f
http://www.memoriavintage.com/2011/08/22/helen-kanea-verdadeira-betty-boop/

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

NAZISMO EM IMAGENS

Pense no ano de 1914... isto mesmo quando deu início a uma guerra terrível que assolou a Europa e seus habitantes... era a Primeira Grande Guerra Mundial, que foi encerrada em 1918.
O que é mais interessante caro leitor, é que você sabe o real motivo da 1ª  Guerra??? Vejamos...
Alguns afirmam que foi o assassinato do arquiduque Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando em 28 de Junho..., outros: conflitos bélicos, imperialismo, disputas entre países não resolvidas, governos não-unificados, etc...etc...etc...
Vale lembrar, que após esse acontecimento, houve a necessidade de se formar um órgão para o entendimento entre os países..., surgiu então, a Liga das Nações com esse propósito.

O que ninguém estava preparado era para um conflito ainda pior, algo que a humanidade nunca havia presenciado... [e veja que em 1900..., nós já éramos um pouco mais politizados...]
Surge Adolf Hitler, com seu ideal Imperialista, e o “Modelo” perfeito da raça “Ariana”, pessoas claras, de pele clara, olhos claros e havia até um modelo de Mulher perfeita para os Nazistas a atriz alemã "Renate Muller", citada em  alguns livros como amante de Hitler.
A mais famosa atriz alemã da época, Marlene Dietrich também foi convidada para fazer parte das campanhas publicitárias do ditador, porém ela era: opiniosa demais... intelectual demais... e talentosa demais para se vender a campanhas,... Foi para os EUA fazer filmes e ajudar nas apresentações aos soldados americanos na guerra.

Este post não vai contar a história da Segunda Guerra, já que se torna desnecessário relembrar às atrocidades cometidas a vida, [talvez, por meio deste episódio tivemos a certeza que muitas vezes nos tornamos impotentes diante da mente humana, mas como tudo tem um começo... possui também um fim]. Quero que conheçam a história de uma das mulheres de Hitler...
Conheçam LENI RIEFENSTAHL,
Leni Riefenstahl nasceu em Berlim, em 1902. Estudou pintura e começou sua carreira artística como dançarina, mas um problema no joelho a impediu de prosseguir na dança. Após este incidente começou sua carreira de atriz e consequentemente de diretora. Seu interesse, a princípio, estava em filmes de ficção.
De acordo com algumas fontes, Leni ouviu Adolf Hitler discursar num comício em 1932 foi procurada por ele, depois que assistiu e adorou o filme A Luz Azul (dirigido por ela).
Lenin começou a dirigir curta-metragem sobre os Comícios Nazistas.
Dando um toque de profissionalismo e talento ao filme documentário político alemão, afim de que, os telespectadores ficassem impressionados com as falas do Ditador.
Em 1936, Leni Riefenstahl qualificou-se para representar a Alemanha no rali de esqui nos Jogos Olímpicos, mas em vez disso, preferiu filmar o evento demonstrando inovações técnicas e estéticas até hoje influentes em toda a cobertura esportiva da televisão.

Após a Segunda Guerra Mundial, ela passou quatro anos presa num campo de concentração francês. Foi acusada de usar prisioneiros nos sets de filmagens, mas tais acusações nunca foram provadas em tribunal. Depois de algum tempo, foi confirmado que todos os ciganos presentes em seus filmes permaneciam vivos... E foi absolvida.


CONSEQUÊNCIAS DE SEU PASSADO...
Leni tentou produzir outros filmes no pós-guerra, no entanto cada tentativa foi boicotada por resistências, protestos e duras críticas. Os poucos filmes que conseguiu realizar foram curtas financiados por ela.
Ao final da vida começou a praticar fotografia submarina.
Morreu em 2003, aos 101 anos.

Após a Guerra declarou que jamais fora amante de Hitler, porém muitos afirmaram o contrário. Não media esforços para agradá-lo...
Pasmem: Parou até de usar maquiagem porque ele não aprovava [que absurdo, né?!? hehe].
Seu envolvimento com Hitler foi também seu fim, poderia tornar-se uma brilhante e conhecida fotógrafa, cineasta... artista, mas nenhum ato desconsidera sua atitude naquela Alemanha nazista, se por um lado se encontra em Leni um gênio obstinado e incomum, é impossível separar seu trabalho de um dos maiores horrores da história da humanidade.

O que mais ocasiona indignação é que Leni até seus últimos dias, nunca mostrou sinais de arrependimento.

Por admiração fez uma escolha, que a vangloriou por um curto período de tempo e a puniu pelo resto de sua longa vida...

Escolha errada dá nisso...

Disponível em: WikipediaEbah    

domingo, 5 de agosto de 2012

MARILYN MONROE 50 ANOS SEM A DIVA

Por Suelen e Jéssica Farias do Nascimento


Há exatos 50 anos (isto mesmo, 5 décadas...), em 5 de agosto de 1962, em um domingo como hoje, Hollywood perdia aquela que foi uma de suas maiores estrelas...
E para homenagear esta que foi sem dúvida alguma, o maior Mito do Cinema, decidimos escrever um pouco sobre ela...
Marilyn é uma beleza acessível, normal...
Talvez essa simplicidade de suas características tanto físicas quanto emocionais... sua fragilidade e ao mesmo tempo sua sensualidade é algo que encanta... era uma estrela, mas também mortal. 
Todos nós temos alguma característica de estrela seja a sensualidade, o humor, ou mesmo o físico... e gostamos disso...nos inspiramos...hehe... ;D

Brincadeiras a parte, vamos descrever um pouco sobre essa artista, citando alguns momentos memoráveis de sua vida, e como fonte, usamos dois livros: Hollywood Nua e Crua II e A Vida Secreta de Marilyn Monroe; vamos curtir o momento…

Boa leitura

Norma Jean Mortenson (Marilyn Monroe), nasceu no County Hospital em Los Angeles (01/06/1926), filha de Gladys Pearl Monroe, editora de filmes, com graves problemas psicológicos que acarretaram na internação em um hospício. 
Norma Jean possuía dois irmãos filhos do primeiro casamento de sua mãe. Apenas adolescente descobriu a existência da meia-irmã Bernice, com que se comunicou por carta e raras visitas durante sua vida.
Devido ao problema de sua mãe, Norma passou grande parte de sua infância em casas de parentes e orfanatos até que, em 1937, mudou-se para a residência de Grace Mckee Goddard, amiga da família e confidente de Gladys, sua mãe. 
Grace teve grande influência na vida de Norma Jean que a chamava carinhosamente de “tia Grace”.
Em 1942, o marido de Grace foi transferido a trabalho para a costa leste e o casal não tinha condições financeiras para levar Norma Jean, na época com dezesseis anos. 

Norma Jean tinha, então duas opções:
Voltar para o orfanato esperar completar 18 anos, ou se casar.
Por influência das casamenteiras, tia Grace e Ethel Dougherty, mãe do namorado de Norma... Casou-se naquele mesmo ano com Jimmy Dougherty.

Um historiador de Marilyn, James Haspiel, comentou sobre o primeiro marido da atriz: “Pode-se dizer que o casamento de Jim Dougherty com Marilyn foi à coisa mais importante que ele já fez na vida. O quero dizer é que um homem pode viver toda sua vida sendo incrível em todos os empregos que tiver, mas como alguma coisa pode superar ter sido casado com Marilyn Monroe? Também foi exatamente isso que o levou a conhecer o mundo, participando de programas de televisão e falando sobre Marilyn. Ter sido o primeiro marido deu-lhe fama internacional e eterna”.  Taraborrelli, p. 86.

Jimmy entrou para a Marinha e foi transferido para o Pacífico Sul, em 1944, ficando longe da esposa, com isso Norma Jean começou a trabalhar na fábrica Rádio Plane Munition, em Burbank, na Califórnia. Norma não sentiu muita falta do marido, pois seu único objetivo com o casamento foi fugir da opressão dos foster-homes, antes de completar a maioridade.
Alguns meses depois, o fotógrafo Davis Conover a viu enquanto tirava fotos de mulheres que ajudavam no esforço de guerra, para a revista Yank. Ele não acreditou na sua sorte, pois ela era um "Sonho" para qualquer fotógrafo. 
Neste período começou a encantar-se ainda mais com a possibilidade de vislumbrar o sucesso tão almejado por tia Grace e por ela ainda pequenininha...; Tornou-se uma modelo respeitável, estampou seu rosto em várias capas de revistas e inscreveu-se em aulas de teatro. 

O problema é que quando Jim voltou de viagem viu que sua mulher estava um pouco diferente e não aceitou o trabalho dela, pedindo que acabasse com a ideia tola de torna-se atriz, e ser novamente uma dona de casa.
Foi o momento que ele decidiu que deveriam ter filhos, e ela realmente “fugiu” das investidas do marido no assunto, sabendo que não teria o apoio necessário, Norma Jean tinha que fazer uma escolha, dessa vez entre seu casamento e sua carreira... decidiu pedir o divórcio e ir para Hollywood tentar a sorte...

Marilyn começou a carreira em alguns pequenos filmes, com algumas falas de apenas segundos, era normal, pois todas começavam assim...
Foi contratada oficialmente pela Columbia Pictures em 1946, com um salário de 125 dólares por semana por Harry Cohn. Pouco tempo depois, tingiu seu cabelo de loiro claríssimo e mudou seu nome artístico para Marilyn Monroe; Monroe era o sobrenome da sua avó materna e Marilyn o nome mais elegante da época.
No mesmo ano conhece Natasha Lytess, que tornaria-se sua empresária. Partes dos trejeitos feitos por Marilyn foram aprendidos com Natasha, a maneira exagerada como pronunciava cada sílaba e o jeito como movia os lábios ao falar. Ótimo para comédia, não apropriado para papéis dramáticos, isso a atrapalharia no futuro. Mais tarde, Natasha seria substituída por Paula Strasberg. 
Ainda batalhando muito na Cidade do Cinema, conheceu aquele que seria seu primeiro financiador na indústria, Johnny Hyde.
Johnny era influente no show business e prometeu a Marilyn que a tornaria uma estrela. 
Anos mais tarde, Marilyn diria: “Quando mencionei pela primeira vez minha esperança de ser atriz, Johnny Hyde não sorriu, ele me ouviu com atenção e respondeu: É claro que você pode ser uma atriz! Foi à primeira pessoa que levou a sério essa minha ambição, e minha gratidão por ele é infinita.” (Taraborrelli, p. 133).

Seu primeiro papel consideravelmente importante foi no filme “A Malvada”, um clássico com 14 indicações ao Oscar. Existem muitas histórias sobre essa produção, e uma das mais relatadas eram os constantes atrasos de Marilyn. Considerando o pequeno papel na trama era de se pensar que ela faria de tudo para não atrasar-se, porém Gregory Ratoff declarou: “Essa menina vai ser uma grande estrela!”. Celeste Holm perguntou o porquê da afirmação: ”Por que faz todo mundo ficar esperando?”.

Nessa época Hyde queria casar-se com ela, mas Marilyn não, pois não estava apaixonada por ele. Tempo depois Monroe recebe a notícia de sua morte, infarte fuminante, fica tão arrasada que tenta seu primeiro suicídio.

No dia 14 de janeiro de 1954, Marilyn casou com seu namorado, o jogador de beisebol Joe DiMaggio, em São Francisco, na Califórnia.
Durante sua lua de mel em Tóquio, Marilyn fez uma performance para os militares que serviam na Coréia. A sua presença causou quase um motim, e Joe se mostrava claramente incomodado com aqueles milhares de homens desejando sua mulher. 
Por intenso ciúme os dois discutiam-se muito, e Joe pediu a ela que deixasse sua carreira por ele.

Marilyn diria depois:
“Não quero abrir mão de minha carreira, Joe queria mais do que tudo que eu fosse a bela ex-atriz, como ele era o grande ex-esportista, mas eu não estava pronta para essa jornada. Não tinha nem trinta anos, pelo amor de Deus!”.
Mesmo com a atração física entre eles e o amor que ela sentia, não foram capazes de amenizar a possessividade de Joe que começou a agredir a mulher com seus ataques de ciúmes, Marylin deu um basta, pediu o divórcio... e foi curar as mágoas com Frank Sinatra que também estava sofrendo pela mulher Ava Gardner.

Tempo depois, Joe ainda apaixonado e doente de ciúme da ex mulher pede a Frank Sinatra ajuda para espioná-la, e fazem o maior vexame invadindo o apartamento de um hotel acreditando que ali estava Marilyn e seu novo amante, arrombaram a porta e devido ao escândalo chamaram a atenção de todos do hotel [...o problema é que invadiram a porta errada e Marilyn que estava no andar debaixo sai do hotel nas escondidas, o episódio ficou conhecido como “o Ataque à porta errada” e deixou Joe com uma multa alta devido aos prejuízos causados ao hotel...]

Em 1951, quando filmava Só a Mulher Peca, ao lado de Bárbara Stanwick, nos estúdios da RKO, ela confessou:
“Um dos últimos fostes-homes em que estive ficava a dois quarteirões daqui. Lembro-me de um Natal, em que todas as crianças da casa ganharam presentes, menos eu. Uma das meninas ficou com pena e me deu uma laranja. Enquanto os demais abriam seus vistosos pacotes, fiquei descascando minha laranja, na janela de onde via a torre iluminada da RKO, que simbolizava o estrelato em Hollywood. Comecei então, a sonhar com o dia em que me tornasse uma estrela, fosse filmar naquele estúdio e pudesse comprar presentes de Natal para todo mundo!”.

No dia 29 de junho de 1956 Marilyn casou-se com seu novo namorado, o dramaturgo Arthur Miller.
Marilyn descobriria que esperava um filho de Arthur, tinha certeza de que seria uma menina.
“Quando era pequena, as pessoas com quem vivi, e foram dúzias e dúzias, jamais usaram a palavra “bonitinha” para me descrever. Quero que minha menininha ria o tempo todo. Todas as meninas devem ser elogiadas por sua beleza, e eu vou elogiar minha filha sempre, muitas e muitas vezes.”

Em agosto descobriu que havia perdido a criança. Telefonou para Bernice sua meia irmã triste e inconsolável.
Marilyn entra em uma depressão sem fim... e começa a medicar-se ainda mais, remédio para dormir, para acordar, para não pensar... mais drogas, mais álcool...
Só após dois anos que volta a trabalhar no filme “Quanto mais quente melhor”. Billy Wider (cineasta) disse que havia momentos durante a produção que queria matá-la, mas também houve dias maravilhosos, quando fazia alguma coisa que, todos sabiam se tornaria ouro.
Quanto mais quente melhor tornou-se um fenômeno, e foi considerado um dos melhores filmes de comédia já produzidos.

Naquele mesmo ano, ela descobriu que está grávida novamente, mas infelizmente após alguns meses sofreu outro aborto...
Mais tarde, veria a cantora Diahann Caroll, no Mocambo, em Los Angeles. A cantora lembrou:
“Estava grávida de minha filha, Suzanne. Marilyn, tão triste e linda, foi ao camarim para me dizer: Olá! Posso tocar sua barriga?, me pediu. Fiquei encantada..., É claro. Segurei a mão dela, coloquei-a sobre meu ventre, e disse: Toque bem aqui, meu bem, faça uma prece e um pedido, espero que seus sonhos se realizem. Ela me olhou com lágrimas nos olhos e respondeu: Oh, eu também. Eu também”.

Infelizmente, o terceiro casamento de Marilyn terminou.
A data do divórcio, ocorrido no México, foi escolhida por ser o dia da posse do presidente John F. Kennedy, nos Estados Unidos, numa tentativa de manter a separação fora das manchetes... [mas não foi o que aconteceu...].

Kennedy e Marilyn mantinham um caso de anos, em seu aniversário, Peter Lawford levou-a à sede do Partido Democrata, onde ela cantou com voz lasciva "Feliz aniversário, senhor presidente". John Kennedy disse:
"Já posso me retirar da política, depois de ter ouvido este feliz aniversário cantado para mim de modo tão doce e encantador”.

Às 11 horas da noite, de 05 de agosto de 1962, o coração de Marilyn pára e a estrela morre, nua, caída sobre o travesseiro, pílulas ao alcance da mão..., a casa vazia..., sozinha em seu quarto. Até hoje pairam muitas dúvidas sobre as causas de sua morte...
Por ocasião da autópsia, o laboratório de tóxicos da polícia de Los Angeles não encontrou vestígios das NOVENTA cápsulas nos órgãos da atriz, Thomas Noguchi, assinou o certificado, declarando haver achado cristais de barbituricos, apenas no sangue de Marilyn, tudo levando a crer que, horas antes, ela tomara uma injeção e não aquela fabulosa quantidade de pílulas.
Após a morte da atriz, e antes da chegada dos policiais, foram retirados todos os indícios que afetassem a imagem da família Kennedy... fotos, telefonemas, cartas de amor, tudo meticulosamente removido do quarto onde encontrava-se o corpo.

O corpo de Marilyn permaneceu no necrotério durante dois dias, sem que ninguém o reclamasse. Onde estavam pai, mãe, irmãos, maridos, amantes? O grande símbolo sexual havia sido dissecado pelo legista e esperava um piedoso enterro. 
Por fim, seu ex-marido Joe Di Maggio aparece em Los Angeles para cuidar do funeral da ex-esposa, que jamais deixara de amar. Relembrando seu desejo de que ela abandonasse a carreira enquanto era tempo, o rei do baiseball culpou Hollywood pela morte prematura da atriz e não permitiu que artistas, jornalistas, diretores, etc., comparecessem a seu velório. 
Diariamente uma floricultura colocava um botão de rosa branca na cripta de M.M. no cemitério de Westwood. O pagamento é feito mensalmente por Joe Di Maggio, o pedido foi feito por Marilyn quando ainda era casada com ele. Ele cumpriu sua promessa e manteve-se dedicado a ela até o dia de sua morte.
Dizem que as últimas palavras de Di Maggio antes de morrer foram: “Finalmente vou poder ver Marilyn”.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam apesar de todo erotismo que passava, ela nunca foi vulgar ou promíscua. Havia em Marilyn um sentimento quase infantil e sua latente ingenuidade conquistava a admiração até das mulheres daquela época (imaginem!!!). 
Conforme relata Dulce Damaceno, sua simplicidade era impressionante e ela realmente enrubescia ao menor elogio à sua pessoa ou seu trabalho. Segundo Damaceno, “entrevistei-a diversas outras vezes e comprovei que o sucesso nunca lhe subiu à cabeça”.
Considero que o que faltou a ela foi instrução e autoconfiança de si mesma, tal como mencionou Kim Novak a um programa de televisão da CBS:
“Toda atriz que recebe a publicidade de deusa do sexo tem de sofrer indignidades pessoais e passa por drama emocional verdadeiramente corrosivo. No início da minha carreira, os publicistas aconselhavam-me a não pensar por mim mesma, a não dar sequer um passo sem permissão do estúdio, a nunca me considerar mais do que um pedaço de carne comprado no mercado, para satisfazer às exigências do mercado e do público. É preciso espírito forte e autoconfiança cega para fazer frente a uma vida assim, com tamanha pressão, falsidade, falta de incentivo e frustrações, para que o sucesso não nos suba à cabeça! Graças a Deus, jamais recorri à artificialidade das drogas e do álcool que, infelizmente, destruíram mulheres maravilhosas, como Carmem Miranda e Marilyn Monroe”.

É isso...descanse em paz Norma Jean!




Fonte:
BRITO, Dulce Damasceno de. Hollywood nua e crua: parte II. São Paulo: Círculo do Livro, 1992. 262 p.

TARABORRELLI, J. Randy. A Vida Secreta de Marilyn Monroe. Tradução Débora Isidoro. São Paulo. Ed. Planeta Brasil. 2010. p. 459.

Disponível em:

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