Segundo Dulce, foi
uma das primeiras personalidades que entrevistou antes de entrar no seu
camarim, na Paramount, ela recebeu instruções do departamento de publicidade do
estúdio: “se quiser que a entrevista seja bem sucedida e chegue ao final, não
aborde o nome Tallulah Bankhead, nem fale do filme A Malvada”.
A Malvada
Na época, o comentário predominante em Hollywood, é que o filme “A Malvada” com Bette Davis e Anne Baxter, fora inspirada pelo que acontecera anos antes, entre Tallulah Bankhead e Lizabeth Scott. Só que o filme não fazia qualquer insinuação a lesbianismo, coisa que os rumores diziam ter existido na verdadeira história. Quando os fatos ocorreram, a atriz teatral tinha 42 anos e Lizabeth apenas 22. Exatamente como Bette Davis e Anne Baxter em “A Malvada”.
Os ombros de Joan Crawford
Joan insistia como
costureiro Adrian para desenhar-lhe apenas modelos que disfarçassem seus ombros
largos e ossudos. Um dia, o figurinista teve a brilhante idéia: já que não
conseguia esconder o defeito de Joan, resolveu enfatizá-lo. Assim, lançou a
moda de enchimento nos ombros, de forma que todas as mulheres a copiassem. E
passou a apresentar modelos de ombros quadrados em filmes de Greta Garbo,
Rosalind Russell, Jean Harllow e tantas outras estrelas.
Até os costureiros de Paris copiaram os enchimentos e as mulheres do mundo inteiro passaram a considerar Joan ultra-elegante. Ironicamente, seu defeito físico serviu para ditar moda!
Espelho, espelho meu existe mulher igual a Gloria
Swanson?
Glória Swanson foi
inspiração para a personagem “Madrasta” de Branca de Neve e os Sete Anões,
visto que na época era considerada uma das atrizes mais bonitas e populares.
Porém, essa bela
atriz tinha uma das manias mais esquisitas do mundo: quando convidada para
almoçar ou jantar, levava sua própria comida. Glória comia castanhas, gérmen de
trigo, iogurte com mel e outras iguarias, chamadas orgânicas ou naturais.
Pelo jeito, valeu à
pena a preferência por alimentos puros, pois, aos 77 anos, Gloria casou-se com
um homem de sessenta, seu parceiro nas dietas macrobióticas, e com ele escreveu
um livro sobre o tema.
Miss Audrey
Edda van Heemstra
Hepbusrn Ruston, praticamente um palavrão, verdadeiro nome de Audrey Hepburn.
Embora nascida em Bruxelas, Bélgica, foi educada na Inglaterra, onde estudou
balé e adotou o nome mais britânico Audrey.
Damaceno, relata
que o que mais a surpreendia com relação a essa grande atriz foi ouvir as equipes
de filmagem chamarem-na de “Miss Audrey”. Sabe-se que, em inglês, o tratamento
de “miss” exige apenas o sobrenome. Diz-se miss Taylor, nunca Miss Elizabeth;
ou miss Turner, jamais miss Lana. Isso porque o primeiro nome é usado apenas
pela criadagem de uma casa. A grande lady que Audrey Hepburn é, causa tamanho
respeito nos estúdios que acabou recebendo esse tratamento especial, único
nessa cidade de formalidades.
O eterno gentleman Clark Gable
Embora Clark Gable não possuísse traços faciais perfeitos e ainda detinha orelhas de abano; encantava homens e mulheres com sua marcante masculinidade, da qual usou e abusou em “...E o vento levou”, o maior e melhor filme de todos os tempos. No início da carreira, os produtores queriam que operasse as orelhas, mas Gable recusou. Concordou, porém, em trocar os dentes, que eram mesmo horríveis. E segundo as más línguas, os dentistas nunca conseguiram acertar sua dentadura, o que estragou seu romance com Grace Kelly, pois a mesma durante as gravações do filme “Mogambo” sentia a dentadura dele balançar, coisa que a fazia perder a excitação... Independente desse detalhe Gable era um homem super charmoso.
Embora Clark Gable não possuísse traços faciais perfeitos e ainda detinha orelhas de abano; encantava homens e mulheres com sua marcante masculinidade, da qual usou e abusou em “...E o vento levou”, o maior e melhor filme de todos os tempos. No início da carreira, os produtores queriam que operasse as orelhas, mas Gable recusou. Concordou, porém, em trocar os dentes, que eram mesmo horríveis. E segundo as más línguas, os dentistas nunca conseguiram acertar sua dentadura, o que estragou seu romance com Grace Kelly, pois a mesma durante as gravações do filme “Mogambo” sentia a dentadura dele balançar, coisa que a fazia perder a excitação... Independente desse detalhe Gable era um homem super charmoso.
Como não amar Clark Gable, algumas curiosidades
Durante a gravação de…
E o Vento Levou (1939), Clark Gable
se encantou pela atriz Hattie McDaniel, e queria que o papel fosse dado para
ela, e quando Hattie foi fazer o teste vestida num uniforme de empregada,
Selznick (diretor do filme) percebeu que tinha achado sua Mammy. Com este papel
McDaniel recebeu o Oscar de melhor atriz coadjuvante em 1940, tornando-se na
primeira negra a receber tal honra.
Quando foi se
aproximando a data de estréia de… E o
Vento Levou em Atlanta, ela
avisou ao diretor do filme, que estava doente e não poderia ir; na verdade, ela
não foi, pois estava com medo do que poderia acontecer... Quando Clark Gable
descobriu que McDaniel não iria por causa de questões raciais, ele ameaçou
boicotar a estréia do filme; no entanto mais tarde rendeu-se a ir, após
McDaniel convencê-lo.
Outro fato interessante é que conforme relatos, Adolth
Hitler era fã de Clark Gable e, durante a 2ª Guerra Mundial, ofereceu uma
grande recompensa a quem conseguisse capturar o ator e trazê-lo vivo.
Clark também serviu de inspiração para o personagem Clark
Kent, alter-ego do Superman.
As curiosidades acima, foram retiradas do livro “Hollywood Nua e Crua” de autoria de Dulce Damaceno.
Dulce, foi correspondente brasileira em Hollywood pelo
Diários Associados. Em 1952, foi enviada a cidade do cinema, pelo então
diretor-proprietário dos Diários Assis Chateaubriand.
Dos
seis meses inicialmente previstos no contrato prolongaram-se dezesseis anos e
neste período Entrevistou nomes como Marilyn Monroe, Clark Gable, Elizabeth
Taylor, Rock Hudson, Grace Kelly, Carmen Miranda; dentre outros. Foi à única
brasileira anualmente convidada para a entrega do Oscar. Segundo ela, sua vida foi dividida em antes e depois de Hollywood.
Faleceu no dia 09 de novembro de 2008, aos 82 anos
devido ao mal de Parkinson, doença que a vitimava por 20 anos.
BRITO, Dulce Damasceno de. Hollywood nua e crua: parte II. São Paulo: Círculo do Livro, 1992. 262 p.
Disponíveis em:
CLARK GABLE. Adoro Cinema. Disponível em: http://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-886/