Nos anos 600 a.C. e 800 d.C. com os povos celtas, que no último verão, 31/10, os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos vivos. Para assustar esses fantasmas, os celtas colocavam, nas casas objetos como: caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas, além de apagarem tochas e fogueiras de suas casas, para que elas se tornassem frias, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuram corpos para possuir.
A princípio o Halloween funcionava como um festival celta da Irlanda, no evento que ia dos dias 30 de outubro a 02 de novembro; eles comemoravam o ano novo, sendo uma data sagrada para eles.
Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século
depois de Cristo, abandonaram-nas. Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média.
O Halloween teve sua
relação a bruxos e bruxas quando
muitas perseguições eram iniciadas por líderes religiosos e políticos que
acusavam homens e mulheres de serem curandeiros ou pagãos. O resultado era uma
sentença fatal, a morte na fogueira.
Com
o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja
cristianizou a festa, criando o Dia de Finados, 02/11.
Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé.
Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé.
Na tradução para o
inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos),
passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até
chegar à palavra atual "Halloween".
Desde a Antiguidade,
observamos que várias festividades populares eram cercadas pela valorização dos
opostos que regem o mundo. Exemplos têm durante o Carnaval, que antecede toda a
resignação da quaresma.
Entre os elementos
acrescidos, temos o costume dos "disfarces", muito possivelmente
nascido na França entre os séculos XIV e XV.
Entre todos os
desalmados, destaca-se a antiga lenda de Stingy Jack. Segundo o mito irlandês,
ele teria trapaciado o Diabo duas vezes, com o intuito de não ser levado ao inferno.
Quando Jack morreu não foi aceito nas portas do céu por ter realizado um trato com o demônio. Ao descer para os infernos, também foi rejeitado. Vendo que Jack estava solitário e perdido, o demônio lhe entregou um nabo com carvão que lhe serviu de lanterna.
Quando Jack morreu não foi aceito nas portas do céu por ter realizado um trato com o demônio. Ao descer para os infernos, também foi rejeitado. Vendo que Jack estava solitário e perdido, o demônio lhe entregou um nabo com carvão que lhe serviu de lanterna.
Possivelmente, a
tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat),
teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os
católicos.
Nesse
período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não
podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas,
altos impostos e até mesmo a prisão. Celebrar a missa era passível da pena
capital e centenas de sacerdotes foram martirizados. Produto dessa perseguição
foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I.
Hollywood fornece vários
filmes, com este tema, pelo imaginário aguçado do público.
É sempre bom estar por
dentro...
Disponível em: Mundodastribos; Suapesquisa; Wikipedia; G1; Ilove; Brasilescola
Imagens disponíveis em: Beauty and Brains