Sexta-feira 13...é dia 13 de julho! ~ Palavras Soltas no ArPalavras Soltas no Ar

SUPERSTIÇÃO OU NÃO ESTE NÚMERO SEMPRE DEU O QUE FALAR...

Por Suelen Farias do Nascimento

Para quem gosta de numerologia, o número 13 sempre foi motivo de grande interesse.

E porque essa próxima sexta-feira é 13, decidi escrever um pouco sobre este número tão fascinante que mistura misticismo e história.

Vamonos a desarollar um poco de esto tópico, algo conocido y muy aterrador!

Bom, para compreender todo este falatório sobre este número, temos que compreender o significado do número que o antecede, ou seja, o 12.

E vendo, sempre o 12 está ligado fortemente a tudo que conhecemos, veja bem: 12 profetas, 12 sábios, as 12 tribos de Israel, os 12 signos do zodíaco, às 12 horas.

Inconscientemente, o doze já nos passa a ideia de algo finalizado, (veja às 12h temos uma das mais importantes refeições do nosso dia, nenhuma outra refeição tem um horário específico, apenas o almoço que é às 12h e também sabemos que passando-se mais 12 horas teremos chegado ao fim de mais um dia) realmente, o 12 passa-nos segurança, de algo que está estruturado, perfeito e inviolável.

Já o 13...

Na verdade mesmo, o número 13 sempre foi temido...

Na era cristã, eram 13 à mesa, quando Judas traiu Jesus. Daí mais ainda a aversão ao número 13.

Interessante é que, em alguns países, alguns hotéis e prédios não têm 13º andar, nem o número 13 em assentos de teatro e plataformas de trem.

Na verdade, 13, então, significa a ruptura de tudo isso, a transformação, ou mesmo a Morte, o fim.

Após essa mudança, é possível continuar a evolução... Ressurgir como uma FENIX, (pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em autocombustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas)

Talvez daí originou-se o medo deste número, pois tudo que é novo assusta, a estabilidade é algo que nós faz sentir bem e na ruptura ao invés de inovar, transformar, ressurgir... buscamos o mesmo viés que nos dá equilíbrio. Uma prova disso é nossa relação com o casamento, todo mundo reclama, mas quando há a ruptura não existe o menor bom senso de querer recomeçar uma nova história; e sim tentar curar uma antiga. Assim as pessoas passam por um, dois, três casamentos sem a menor constatação de que para estar bem, o primeiro passo é estar bem consigo, inventando novos planos e recomeçando uma vida realmente nova! (hehe, eu acho que assisti muito o filme: O Segredo).

A história mais conhecida foi datada do dia 13 de outubro de 1307, onde uma operação sigilosa da guarda do Rei Filipe, o Belo, deteve e encarcerou boa parte dos templários da França em uma SEXTA-FEIRA. As acusações eram pesadas e seguiam os moldes dos processos inquisitoriais daquela época: rejeição da cruz e de Jesus Cristo, beijos obscenos, sodomia e idolatria ao Diabo. A tortura foi legitimada pelo rei. O cavaleiro Bernardo Vado, por exemplo, teve os pés tão queimados que seus ossos acabaram expostos.

E aí a verdade é essa, então???Bom, todo historiador tem um pouco de filósofo, veja bem, quando Sócrates disse a frase “SEI QUE NADA SEI” na verdade deveria estar falando também como um historiador, pois quando menciona essa célebre frase ele nos argumenta que não sabe de tudo; e que tem a humildade de ouvir o ponto de vista de outra pessoa sobre um determinado fato. Quando fala “SEI QUE NADA SEI” na verdade está dizendo, bom eu tenho o meu ponto de vista, mas posso ouvir o seu e compartilhar o meu. Uma pessoa realmente inteligente sabe que tendo consciência da sua ignorância saberá realmente ouvir, ler, ... Enfim, aprender.O que quero dizer é que um historiador, tal como o filósofo, está em busca da verdade e durante este processo vai encontrar muitas e das mais diferentes formas.